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12 de jul. de 2012

Resposta referente à matéria veiculada no Jornal de Paraty



Abaixo email enviado ao Sr Luiz de Carvalho, Diretor Responsável pelo Jornal de Paraty, contendo nossa resposta e pedido de sua publicação por parte do jornal que veiculou a matéria acima.


                 Encaminhamos ao Sr Luiz de Carvalho Resposta referente à matéria veiculada em seu jornal intitulada “É Mentira – Calúnia: Quem se responsabiliza?” no período de 28 de junho a 2 de julho, à página 5 que gostaríamos ver publicada.

 Atenciosamente
Pelo Movimento Amamos Paraty em fase de reconhecimento
Maria Benedita Teresa - Adriana Pereira da Cruz - Messias da Silva


Paraty   11   , de julho de 2012

     Em resposta ao artigo “É Mentira! – Calúnia: Quem se responsabiliza?” publicado no Jornal de Paraty, edição 820, de 26 de junho a 2 de julho de 2012, e, assinado pela Sra Bernadete Passos comunicamos que os nossos questionamentos partem de matéria publicada no Jornal Folha de Paraty, pág 03, datado de 09/04/2010, subordinada ao título “Santa Casa das Artes”o que infelizmente não mereceu da parte da referida Senhora a mesma ânsia de resposta. Ao não ser exercido o direito de resposta pela Casa Azul através da Sra Bernadete ou através de qualquer outro responsável habilitado da referida OSCIP, quem somos nós para não tomar como “verdade” o que os senhores consentem.
     A ambigüidade notória dos documentos a que tivemos legítimo acesso só reforça o nosso direito de questionarmos intenções, transparência, legitimidade e legalidade.
     Preocupe-se Sra Bernadete em publicitar com seriedade as ações que se propõe a Associação que integra, e assim, poupará palavras e dissabores. Com a formação curricular que invoca, e, com os princípios morais que apregoa, seria desnecessário termos de desenvolver a atividade que graciosamente desenvolvemos.
     Pode a Senhora dizer o mesmo?
     Aproveitamos para lhe perguntar se não é mais importante revelar à população, com total clareza e transparência, qual a intervenção da Casa Azul na Santa Casa das Artes desde o início e para os próximos anos, em vez de questionar quem somos, pois a ser assim, parece ser a senhora a única desconhecedora da resposta.
     Aproveitamos para questionar se a Casa Azul ambiciona ser uma extensão do Poder Executivo de Paraty? Posto isto quem calunia e quem difama?
     Quanto a “Restauração” da Praça da Matriz vangloria-se de “sem usar um tostão de recurso municipal...”, questionamos se o “tostão” a que se refere sendo Municipal, Estadual ou Federal não tem sempre origem no cidadão brasileiro que paga seus impostos?
     Questionar a atuação de entidades como a que a senhora representa é sim sinônimo de “Democracia”. Votar ao obscurantismo as referidas atuações, isto sim, nos remete para a época funesta da “Ditadura”.

Abaixo transcrição da matéria veiculada no jornal :
 
Íntegra da matéria sobre a Santa Casa das Artes- publicado no jornal “Folha de Paraty” pág 03 de 09/04/2010.

SANTA CASA DAS ARTES

Prefeitura assina termo de cooperação com a Casa Azul cedendo por 20 anos prédio público ainda em funcionamento, para desenvolver projeto cultural sem passar pela Câmara Municipal

A Santa Casa ainda não fechou e o novo hospital não está pronto, mas a Prefeitura Municipal de Paraty já assinou um termo de cooperação com a Casa Azul para a realização do projeto Santa Casa das Artes, que consiste em utilizar o espaço para a realização de atividades culturais e artísticas. Por meio do termo a Prefeitura se compromete a destinar o imóvel para fins culturais pelo período mínimo de 20 anos, assim como colaborar com a realização do projeto mediante a participação da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura e da Secretaria Municipal de Planejamento. A Associação Casa Azul é uma  instituição sem fins lucrativos, no entanto sua diretoria é remunerada, o que impede certos tipos de acordos e negócios com a coisa pública. Podemos entender no edital abaixo que a Prefeitura Municipal irá ceder o prédio da Santa Casa pelo prazo de 20 anos a casa Azul de maneira irrevogável. O que causa estranheza é que o termo “cessão” foi substituído por “termo de cooperação”, o que isenta tal documento de ser aprovado pela Câmara Municipal. Causa mais estranheza ainda a Secretaria de Turismo e Cultura com tanta verba disponível ter que entregar os prédios públicos para a administração de terceiros. Os vereadores deveriam solicitar ao Poder Executivo mais detalhes sobre o “termo de cooperação” assinado, aproveitando para tornar seus termos mais claros e objetivos, para que todos possam entender.

Matéria do jornal A Cidade

Matéria do jornal A Cidade