Abaixo email enviado ao Sr Luiz de Carvalho, Diretor Responsável pelo Jornal de Paraty, contendo nossa resposta e pedido de sua publicação por parte do jornal que veiculou a matéria acima.
Encaminhamos
ao Sr Luiz de Carvalho Resposta
referente à matéria veiculada em seu jornal intitulada “É Mentira – Calúnia:
Quem se responsabiliza?” no período de 28 de junho a 2 de julho, à página 5 que
gostaríamos ver publicada.
Atenciosamente
Pelo Movimento
Amamos Paraty em fase de reconhecimento
Maria Benedita Teresa - Adriana Pereira da Cruz - Messias da Silva
Paraty 11 , de julho de 2012
Em resposta ao artigo “É Mentira! –
Calúnia: Quem se responsabiliza?” publicado no Jornal de Paraty, edição 820, de
26 de junho a 2 de julho de 2012, e, assinado pela Sra Bernadete Passos
comunicamos que os nossos questionamentos partem de matéria publicada no Jornal
Folha de Paraty, pág 03, datado de 09/04/2010, subordinada ao título “Santa
Casa das Artes”o que infelizmente não mereceu da parte da referida Senhora a
mesma ânsia de resposta. Ao não ser exercido o direito de resposta pela Casa
Azul através da Sra Bernadete ou através de qualquer outro responsável
habilitado da referida OSCIP, quem somos nós para não tomar como “verdade” o que
os senhores consentem.
A ambigüidade notória dos documentos
a que tivemos legítimo acesso só reforça o nosso direito de questionarmos
intenções, transparência, legitimidade e legalidade.
Preocupe-se Sra Bernadete em
publicitar com seriedade as ações que se propõe a Associação que integra, e assim,
poupará palavras e dissabores. Com a formação curricular que invoca, e, com os
princípios morais que apregoa, seria desnecessário termos de desenvolver a
atividade que graciosamente desenvolvemos.
Pode a Senhora dizer o mesmo?
Aproveitamos para lhe perguntar se
não é mais importante revelar à população, com total clareza e transparência,
qual a intervenção da Casa Azul na Santa Casa das Artes desde o início e para os
próximos anos, em vez de questionar quem somos, pois a ser assim, parece ser a
senhora a única desconhecedora da resposta.
Aproveitamos para questionar se a
Casa Azul ambiciona ser uma extensão do Poder Executivo de Paraty? Posto isto
quem calunia e quem difama?
Quanto a “Restauração” da Praça da
Matriz vangloria-se de “sem usar um tostão de recurso municipal...”, questionamos
se o “tostão” a que se refere sendo Municipal, Estadual ou Federal não tem
sempre origem no cidadão brasileiro que paga seus impostos?
Questionar a
atuação de entidades como a que a senhora representa é sim sinônimo de “Democracia”.
Votar ao obscurantismo as referidas atuações, isto sim, nos remete para a época
funesta da “Ditadura”.
Abaixo transcrição da matéria veiculada no jornal :
Íntegra da matéria sobre a Santa Casa das Artes- publicado
no jornal “Folha de Paraty” pág 03 de 09/04/2010.
SANTA CASA DAS ARTES
Prefeitura assina termo de cooperação com a Casa Azul cedendo por 20
anos prédio público ainda em funcionamento, para desenvolver projeto cultural
sem passar pela Câmara Municipal
A Santa Casa ainda não fechou e o
novo hospital não está pronto, mas a Prefeitura Municipal de Paraty já assinou
um termo de cooperação com a Casa Azul para a realização do projeto Santa Casa
das Artes, que consiste em utilizar o espaço para a realização de atividades
culturais e artísticas. Por meio do termo a Prefeitura se compromete a destinar
o imóvel para fins culturais pelo período mínimo de 20 anos, assim como
colaborar com a realização do projeto mediante a participação da Secretaria
Municipal de Turismo e Cultura e da Secretaria Municipal de Planejamento. A
Associação Casa Azul é uma instituição
sem fins lucrativos, no entanto sua diretoria é remunerada, o que impede certos
tipos de acordos e negócios com a coisa pública. Podemos entender no edital
abaixo que a Prefeitura Municipal irá ceder o prédio da Santa Casa pelo prazo
de 20 anos a casa Azul de maneira irrevogável. O que causa estranheza é que o
termo “cessão” foi substituído por “termo de cooperação”, o que isenta tal
documento de ser aprovado pela Câmara Municipal. Causa mais estranheza ainda a
Secretaria de Turismo e Cultura com tanta verba disponível ter que entregar os
prédios públicos para a administração de terceiros. Os vereadores deveriam
solicitar ao Poder Executivo mais detalhes sobre o “termo de cooperação”
assinado, aproveitando para tornar seus termos mais claros e objetivos, para
que todos possam entender.
Matéria do jornal A Cidade |
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